domingo, 14 de maio de 2017

Espuma flutuante

Espuma flutuante
Antônio Frederico de Castro Alves foi um dos grandes nomes do romantismo brasileiro e certamente sua figura mais popular. De vida breve e trágica – amputou um pé aos 21 anos, em decorrência de um ferimento e morreu de tuberculose aos 24 – o poeta baiano ampliou os limites de nossa poesia romântica, introduzindo nela um apaixonando engenho social. “Espumas Flutuante”, o único livro de poesia que Castro Alves publicou em vida revela a inspiração libertária do autor tanto nos versos de temática social e política como na lírica amorosa, em que pela primeira vez a mulher amada aparece por inteiro, de corpo e alma, e não como uma representação etérea e sublimada.
escolhir esse livro caro leitores por um acaso , queria uma estoria envolvente fascinante e de fato encontrei.Espuma flutuante é uma obra que envolvente do começo ao fim, digo isso pois fui digamos que impulsionado a cada estrofe cada verso, seu sensacional enredo fará com que sua imaginação se abra para o contexto do livro.

Antonio Frederico de Castro também possui outras obras fantásticas:
A cachoeira de paulo afonso;
Os escravos;
Hinos do Equador;
Tragedia no mar;
O navio negreiro;
Essa obra é intensamente sensual e calorosa, que conquista de imediato o leitor de qualquer idade, sexo ou origem social.
E se o leitor ainda ficar na dúvida se conhece ou não as Espumas Literárias de Castro Alves saiba que o autor utilizar diversas citações poéticas que faz o livro ficar ainda mais apaixonante. Dois exemplos:
“A Imaginação, com o vôo ousado, aspira a principio a eternidade…Depois um pequeno espaço basta em breve para os destroços de nossas esperanças iludidas!…
“Choro por ver que os dias passam breves
E te esqueces de mim quando tu fores;
Como as brisas que passam doudas, leves,
E não tornam atrás a ver as flores.” Teófilo Braga
Se o saudoso e querido leitor não for fã de poesia, relaxe. se apaixone pela imaginação e com as flores da literatura nacional.



Entrevistando a amiga experiente.



Seu nome Oneide Rocha Damasceno, nascida no quilombo do “Cunani", hoje moradora do município de Calçoene, no estado do Amapá, estremo norte do Brasil. Hoje com 77 anos de idade, ela se encontra lúcida e se considera uma vencedora. 
Estudou até a quarta série do ensino fundamental em um internato no quilombo, com 25 anos já casada teve que se mudar para a cede do município, mãe de dez filhos cujo dois são falecidos .
A maioria optou pela área da educação tendo em vista que esta era a unica opção, pois no município só havia o antigo magistério e, se alguém quisesse seguir outra profissão teria que ir pra capital do estado (Macapá).
Oneide, apesar de sua pouca experiência na escola, aprendeu direitinho tudo o que lhe fora ensinado, sabe matemática como ninguém alem de ler e escrever.
Conversando com ela, eu pôde perceber um brilho em seu olhar ao relembrar a sua vida, sua infância. Ela conta que no seu tempo o aluno aprendia, pois o sistema de ensino era totalmente diferente dos dias atuas sua vida não foi nada fácil. 
De origem pobre, nunca passou fome e nem deixou que seus filhos passassem sempre batalhou para que eles se formassem e tivesse uma vida que ela não teve disse a mesma; hoje conta que gosta de ler, mas que seu passa tempo preferido é usar as redes sociais, essa “coroa” é hilária muito pra frente de sua idade de seu tempo, gostava de tomar uma cervejinha nos finais de semana, no começo desse ano sofreu inicio de um AVC ficando proibida de realizar algumas atividades rotineiras.
O brinquedinho que sua filha lhe presenteou foi nada menos, nada mas, de que um Galaxy S7. Onde através dele costuma navegar na internet, ela começou com a ajuda de seu neto “Vinicius” que despertou o interesse pela coisa.
 - Chega até a ser engraçado ver uma pessoas com a idade dela não ter parado no tempo, uma pessoa que conseguiu acompanhar as gerações, as tecnologias e seus benefícios.
Com exatamente 77 anos, consegue agora sozinha postar fotos, textos e vídeos no seu facebook. https://www.facebook.com/profile.php?id=100008214529447 Para uma pessoa do século XXI, isso parece ser muito fácil e de fato é, mas estamos falando de uma pessoa que atravessou mais de meio século de vida, um exemplo de superação que ao longo dos anos vem para nus mostrar que é tarde para aprender basta ter interesse e dedicação, aqui esta um exemplo vivo.




terça-feira, 11 de abril de 2017

Minha Narrativa Digital




Dedico este a todos os integrantes do grupo e aos leitores deste humilde blog



𓁓

Segue o vídeo baseado na realidade da minha formação como leitor, peço desculpas por não ter conseguido através desse mostrar os detalhes.


domingo, 26 de março de 2017

20/02/17

ola galera... !
Basicamente nesse dia tivemos explicação da oficina de narrativa digital,a construção da relação eu e o outro no universo da leitura e da escrita, interdiscursividade e a intertextualidade.
O dia até tinha começado bem pra min se não fosse um pequeno problema na minha moto se já não bastasse anda levei uma muita por excesso de velocidade, isso foi uma injustiça absurda... em fim!!
voltando ao que interessa, a aula foi tão proveitosa quantos as demais assistimos alguns videos e vimos que nem toda ideia se é transmitida através da escrita que o autores pode e deve utiliza-se de outros meios pra fazer entender, e por final tivemos a famosa roda de conversa.
abraços...!!!!
13/02/17

Nesta aula como já era de se esperar, demos continuidade as narrativas que continua sendo um ponto bem positivo pois dessa forma conhecemos mas cada um dos colegas, depois comentamos sobre a cronica "MIL E NOITES" de Rubem Alves, onde ela salientou alguns pontos importantes;
comentou sobre o objetivo da cronica, e o grande dialogo que esta por traz da mesma.
Andréa fez entender que devemos perceber e reconhecer o posicionamento do autor.
Confesso que não estava presente muito na aula, pois costumo anotar todas as partes importante e como já se passaram dias e agora que estou postando por forças maior não conseguir achar alguns trechos...enfim!!!
Peço desculpas aos meus leitores por essa gafe... é nós...!!!

domingo, 19 de fevereiro de 2017

3º aula

Fala galera....!
No dia 05/02 vimos as histórias dos colegas sobre o tema " Quem sou eu leitor e que escola nos formou" a professora ( Andréa ), ficou muito entusiasmada com as narrativas feitas por alguns colegas, principalmente a do "Everson" o cara manja bem da coisa, enfim...
- um dia vou escrever tão bem quanto o próprio e tantos outros que ainda não foram descobertos... "inveja branca " 😁 😁 😁 " brincando ".
No segundo momento, analisamos algumas partes de um texto e vimos marcas de oralidade a turma foi dividida em grupos e a aula se tornou bem mas interessante e dinâmica.
   











Esse humilde que vos fala...  👍👍

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

30/01/17


Segunda aula ministrada pela professora “Andrea”, como já havia dito no pôster anterior ela faz jus a profissão... Vimos o texto “Das tábuas da lei á tela do computador” (Marisa Lajolo / Regina Zilberman) mostra a importância e a relação entre oralidade e escrita.
A comunicação como função principal da linguagem associado á informação e a mensagem, pra filosofia analítica elas se completam.


Quem sou eu leitor e que escola me formou.

Bom!

No inicio do meu ensino fundamental foi muito difícil por vários fatores, tendo em vista que a nossa realidade é muito difícil por se tratar do norte do Brasil (Amapá) um estado muito esquecido pelos governantes, isso reflete muito nos resultados com os alunos, a grande falta de profissionais da educação ainda é, só que agora em menos proporções um grande desafio a ser vencido.
Os poucos professores que eu tive foram maravilhosos, me ensinaram valores que até hoje eu carrego, tive o privilégio de ter minha mãe como minha professora no ensino fundamental e isso foi decisivo pra minha aprendizagem, tendo em vista que fui um aluno muito difícil, com diz o ditado “se não for por amor será pela dor” tive que seguir as "rédeas", pois sempre fui cobrado, eu tinha que ser o exemplo da turma por ser filho da professora apesar desse detalhe minha realidade era outra, sempre foi levado, bagunceiro etc...
- Nunca gostei de ler acho que porque sempre minhas leituras foram meio que forçadas no ensino médio principalmente a metade de nossas atividades eram voltadas a leitura, lembro de um livro que tive que ler até o final chamado “o cortiço“. nossa...! Cada pagina era uma tortura sem tamanho devido eu ler e não entender o contexto que o livro queria passar.
Por mas que fossemos encorajados a leitura nossa biblioteca literária sempre foi pobre, faltou despertar o gosto pela “coisa” na cidade onde eu morava é interior do estado, ao contrario de nossa biblioteca nossa cultura oral sempre foi rica em historias e estórias. Acho que faltou ser colocada em paginas para serem divididas com agente, tendo em vista que quanto mas se ler, mas a coisa vai se tornando interessante, sei que não sou a pessoa mas indicada pra dizer isso, porém a leitura não tem que ser um ato obrigatório e sim uma coisa prazerosa, se eu como leitor não me envolvo com a historia conseqüentemente ela não irá despertar o meu interesse pra ir até o final isso já aconteceu muitas vezes comigo, sempre gostei de ouvir minha vó me contando sobre sua infância, as estórias que sua mãe lhe contava pra dormir, sempre fui fascinado por isso.

- Hoje posso afirmar que não fui um bom leitor, e que a culpa não foi totalmente da escola 80% foi minha... esse quadro esta mudando já comecei a "engatinhar" para outra realidade, desta vez os 80% citados anteriormente serão positivos.

Câlins à tous les amis!!!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017


Maceió 23/01/17











Meu início de aula foi ótimo apesar de ter chegado alguns minutinho atrasado por conta do trânsito, gostei bastante da difícil e árdua vida de calouro como já era de se esperar  não conseguir absorver muitas coisas por conta de muita informação reunida em um mesmo ambiente.

Deparei-me com um leque de conhecimentos dos colegas, transparecia no rosto de cada um à vontade de aprender e, de compartilhar ensinamentos adquiridos em sala e na grande “escola da vida”.

- Minha professora é um barato, gostei logo de cara... Ela transpareceu uma mistura de otimismo, simpatia com uma áurea impar; confesso que não sou muito chegado à português e literatura, até admiro, mas não conseguir ainda adquirir o habito da leitura. Nossa...! escutando ela citar algumas obras me pareceu ser a “sete maravilhas do mundo” tentarei  a partir dessa longa caminhada me superar e desbravar novos horizontes, conhecer novos mundos me permitir.